XXXX: Ei,
está na hora de acordar, levanta dorminhoca! –Uma voz macia reçoou em meus
ouvidos.
Daiana: Só
mais dez minutos mãe!
Laila: A não,
não inventa mocinha, levanta agora...
Daiana:Ta
bom, ta bom, já to levantando.
Laila: Acho
bom mesmo! –Minha mãe disse rindo.
Eu levantei e
fui me trocar, hoje tem aula e segundo minha mãe, não posso me atrasar. Fui
para o banheiro, tomei um banho rápido e logo fui me vestir. Vesti uma saia
pregueada e uma blusinha simples; prendi meu cabelo num rabo e desci.
XXXX:
Aaaargh! –Um grito ensurdecedor bateu contra meus ouvidos.
Daiana: Mãe,
o que foi? O que aconteceu?
Laila: U-uma
barataaa! –Ela disse berrando, como se quisesse me deixar completamente SURDA.
Daiana:
Aaaaaargh!!
Começamos a
gritar e nos deslocar em toda a sala, saímos gritando e depois que nos viu,
nosso vizinho nos perguntou o que havia acontecido, pra tipo, a gente estar
gritando que nem duas loucas; depois que tudo foi explicado, ele entrou e matou
aquela maldita barata e tudo ficou mais tranqüilo.
Daiana,
Laila: Ufa, ainda bem, obrigada, hahaha! –Dissemos em pausa e depois rimos ao
percebemos que estávamos dizendo as mesmas coisas.
Vizinho: Por
nada! –Ele nos abriu um sorriso no canto dos lábios.
Depois disso nós entramos e fomos comer, assim que
acabei de comer, subi e peguei minha bolsa.
Daiana:
Tchau, mãe!
Laila: Tchau
querida!
Eu sai porta
afora e segui o caminho para o colégio, cheguei na calçada na calçada ao lado
da faixa de pedestres, assim que o sinal abriu eu atravessei, minha bolsa caiu
no meio da rua e eu me abaixei pra pegar,
quando levantei vi um carro vindo a tona na minha direção. Fiquei
totalmente paralisada e vi toda minha vida diante de meus olhos, o carro estava
cada vez mais perto, achei que era meu fim e talvez fosse...quando fechei meus
olhos e me preparei para o fim, senti alguém me empurrando e logo depois veio o
impacto do meu corpo batendo no chão; tentei levantar, mas meu corpo não se
movia, ao abrir os olhos descobri quem havia afastado a morte de mim, meu herói
se chamava Daniel, meu grande amiga e também minha paixão secreta.
Daniel: Você
ta bem Daiana?
Daiana: Estou
bem, mas não consigo me mexer.
Daniel: Vem
aqui, vamos pro colégio juntos! –Ele sempre consegue me animar, isso é
incrível.
Daiana:Ta
bom, é...me ajuda a levantar? –Eu o lancei um sorriso de canto.
Daniel: Ok!
–Ele respondeu rindo
Depois disso
fomos ao colégio, assim que chegamos ele me levou pra enfermaria e ficou la
comigo, foi super atencioso da parte dele, eu amei já que gosto dele desde os
12 anos (tenho 16), assim que recuperei o movimento do meu corpo, eu e Daniel
fomos pra aula, nosso professor de dança (esqueci de dizer, estudo em uma
escola de artes e não um colégio normal) nos lançou um olhar de desprezo e nó
fomos nos sentar, olhei para todos os cantos e não consegui encontrar a Anna, o
que poderia ter acontecido? A Anna NUNCA falta, nem doente! Eu não sei o que
aconteceu, mas eu vou descobrir.
Daniel:
Daiana, você está bem?
Daiana: Na verdade
não, a Anna faltou, a Anna nunca falta...
Daniel: fica
calma, ela deve ter um motivo. –Ele tentou me acalmar mas não conseguiu...
Profº
Elliston: O que é tão importante para estarem conversando durante a minha aula?
Daiana,
Daniel: An...Nada!
Profº Elliston:
Venham aqui e digam sobre o que estavam conversando! A-G-O-R-A!
Daniel: Eu
estava perguntando pra Daiana quando é o aniversário dela...
Daiana: E eu
disse que não é hora pra isso...
Daniel: daí
eu chamei ela de chata.
Profº
Elliston: Só isso?
Daiana,
Daniel: Só!
~Trim Trim~
A aula
acabou, ufa, já estava na hora, quando eu e Daniel saímos , o professor
Elliston nos olhou com raiva e desviou os olhos, acho que ele nos odeia por que
os únicos que não fazem a aula de dança somos eu, Daniel e Anna, que dançamos
da mesma maneira,que é excepcionalmente mal...Eu nunca soube dançar, mas tenho
um amplo talento musical, agora está na hora do intervalo, ainda bem; queria
logo ir pra casa...
Estava
andando no corredor com Daniel, fomos em direção ao pátio, eu fui tomar água e
na hora que cheguei no bebedouro as luzes apagaram, uma gritaria começou e o
diretor apareceu, ele nos disse que ia nos liberar, ótima notícia!
Eu e Daniel saímos
e logo depois começamos a conversar.
Daniel:
Daiana, posso te fazer uma pergunta?
Daiana: Claro
Daniel, mas, me chame de Dani!
Daniel: Ta
bom Dani, é...por que você não conseguiu se mover quando eu te empurrei?
Daiana:
Porque com qualquer tipo de impacto que eu sofrer, meu corpo não se move... –Minha
voz ficou triste de repente.
Daniel: E por
que?
Daiana:
hum...ok, vou te contar a tragédia pela qual me culpo desde os 13 anos.
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